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Segunda, 19 Outubro 2020 10:14

Pesquisa mostra como a geração acima dos 60 anos está se adaptando ao mundo digital

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Com a Internet, as novas tecnologias e os primeiros sinais da transformação digital, o mercado de trabalho foi convertido em outro formato
Com a Internet, as novas tecnologias e os primeiros sinais da transformação digital, o mercado de trabalho foi convertido em outro formato, causou uma profunda transformação e exigiu que gerações se adaptassem aos novos tempos, como é o caso dos que nasceram antes da década de 70. Essa geração de gestores possuem uma missão a mais que liderar, assumir desafios e entregar resultados, a partir de agora é preciso assimilar essas mudanças e encará-las.
 
A pandemia do novo Coronavírus, por exemplo, estabeleceu novos canais de relacionamento com o consumidor, intensificou o comércio digital e fez muitas adequações ao ambiente empresarial. Interessada em saber como essa geração tem se adaptado a essa realidade, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá), através do seu núcleo de inteligência de mercado, fez uma pesquisa com empresários da região.
 
Segundo levantamento, 82% dos respondentes estão pensando em atuar com comércio digital, com vendas on-line e outros canais digitais de atendimento e vendas, enquanto que 76,9% estão diversificando o seu portfólio de produtos/serviços para melhor atender às demandas da sociedade neste período de quarentena.
 
A pesquisa também levantou o percentual de empresários que estabeleceram novos canais de relacionamento com os consumidores e/ou condições diferenciadas.
 
O resultado foi surpreendente, chegando a 94,9%. Com relação a incentivo de capacitação para a equipe de colaboradores, treinamentos on-line, palestras e lives com o intuito de reciclar conhecimentos, 69,3% responderam que estão aderindo.
 
As expectativas de vendas e melhorias para o setor no segundo semestre são positivas, o que comprova os 87,2% dos entrevistados da pesquisa.
 
O empresário Ruyter Barbosa, 76 anos, proprietário da Ótica Visolux em Cuiabá, se inclui nessas estatísticas. Para ele, quem já tem um negócio e se vê diante desse desafio da crise do Coronavírus, precisa redirecionar as atividades, e uma das principais questões é a inclusão no meio digital. "Hoje em dia, não dá mais para imaginar nenhum negócio sem inserção no mundo digital”, alegou ele.
 
Barbosa explicou que trabalha com vendas de óculos de grau e de sol, o primeiro tem sido mais desafiador para vender, pois requer uma precisão muito grande na escolha das armações de acordo com as medidas e graus que os médicos prescrevem, já os óculos de sol se sobressaíram melhor nas vendas digitais. "Realmente tivemos que dinamizar a nossa forma de interagir com o cliente, as mídias sociais nos aproximaram muito do cliente, facilitou o relacionamento e fez com que pudéssemos passar pelos períodos de quarentena com bons resultados. A nossa estratégia foi nos reposicionarmos nesse mundo digital, separarmos e entendermos melhor os perfis de clientes para sermos mais assertivos na personalização do atendimento". Barbosa conta também que investiu na sua preparação e na dos colaboradores. "Muitas pessoas que chegam a minha idade as vezes pensam que já sabem tudo, mas na verdade a evolução precisa ser constante, independente da idade, por isso busquei me capacitar, participei de muitos treinamentos on-line, assim como os nossos colaboradores, foi um período com muitos cursos on-line gratuitos e o resultado foi e tem sido bem positivo. O mundo tem mudado em uma velocidade muito rápida, por isso a necessidade de buscarmos acompanhar essa evolução, pois caso contrário, quem não se preparar, será atropelado pela concorrência".
 
Da mesma forma fez a empresária Odila Rius, 69 anos, das lojas LUPO, moda íntima feminina e masculina. Ela conta que a forma de atendimento mudou com a pandemia e mesmo com o retorno das atividades, deu continuidade ao novo sistema.
 
"Tivemos que nos adaptar a venda on-line e notamos que ela veio para ficar. Os colaboradores foram capacitados para isso e deu super certo. Nosso objetivo é inovar sempre", salientou a empresária.
No segmento de doceria também não foi diferente. Maria Cristina Sauer, 67 anos, proprietária da Baba de Moça, contou que a venda on-line já existia, porém, foi intensificada com a pandemia. “Não tivemos para onde correr, trabalhamos junto aos nossos colaboradores as novas linhas de vendas por delivery e remota, para poder manter os nossos negócios. Com muito trabalho e dedicação conseguimos preservar a qualidade dos nossos produtos e priorizar o melhor atendimento possível”.
 
O superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja, argumenta. “Os resultados nos mostram que a internet tem apresentado boas experiências para os empresários. Independente da idade do gestor ou colaborador, o aperfeiçoamento precisa ser constante, são muitas as ferramentas disponíveis no mundo virtual que podem contribuir com a melhora de resultados de negócios, mas para ter um resultado positivo, é preciso se capacitar. Sei que é difícil falarmos em coisas boas em uma quarentena, porém certamente foi um período que ajudou a quebrar a resistência de quem nunca tinha experimentado esse mundo digital em prol do seu negócio”.
Última modificação em Sexta, 23 Outubro 2020 14:41

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