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Terça, 02 Março 2021 16:27

Associação de gestores reivindica retomada do rodízio e teletrabalho para servidores do Estado de MT

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A entidade entende que o retorno da escala de trabalho nos órgãos públicos é uma medida de proteção à saúde coletiva

A Associação dos Gestores Governamentais do Estado de Mato Grosso (AGGEMT) protocolou nesta terça-feira (02.03) um ofício na Casa Civil requerendo ao governador Mauro Mendes a aplicação de escalas alternadas em sistema de rodízio semanal e teletrabalho aos servidores da carreira e que seja estendido a todos os servidores públicos do Estado como medida de proteção à saúde pública diante do avanço dos casos de Covid-19.

No documento, o presidente da AGGEMT, Agno Vasconcelos, faz referência ao decreto assinado pelo governador no dia 1° de março, durante reunião com autoridades do Legislativo, Judiciário e prefeitos, determinando o fechamento do comércio às 19h, e toque de recolher a partir das 21h devido ao aumento de casos da Covid-19 no Estado e, consequentemente, a lotação dos leitos hospitalares, medida válida por 15 dias.

O documento pondera que o cenário em que os servidores públicos trabalham foi drasticamente alterado pelo vírus, assim como o de todos que se veem obrigados a ter contato pessoal, ressaltando que a gravidade da situação se manifesta na medida em que o número de mortes só aumenta no Estado de Mato Grosso.

A reivindicação da AGGEMT ainda leva em consideração que a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19 em Mato Grosso chegou a 87,95%, registrados no dia 1º de março de 2021, e que dos 20 hospitais do Estado que tratam pacientes com a doença, oito estão com as UTIs 100% ocupadas.

“Também é preciso considerar que os servidores públicos estaduais de Mato Grosso, possuem elevados riscos de contágio, vez que executam suas atividades de modo coletivo, possuem a necessidade de conferir documentos e ainda assinarem juntos duas ou mais pessoas e ainda manuseiam máquinas de uso comum”, ressalta Agno Vasconcelos.

Por fim, a entidade defende que nesse momento da “2ª onda” da pandemia é de suma importância o isolamento para o controle a propagação do vírus e a salvaguarda do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana se faz essencial e deve ser garantido a todos, inclusive para aqueles que estão sempre a postos em serviço público do Estado.

“Diante do exposto, deixamos claro a Vossa Excelência que o assunto em debate ultrapassa os interesses subjetivos, possuindo, desta forma, alto relevo nas esferas social, jurídica e diz respeito também a uma questão inevitável e urgente de saúde pública, pois atinge além dos servidores desta categoria, toda a coletividade”, conclui o documento, entre outras considerações.

Última modificação em Terça, 06 Abril 2021 14:42

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